quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

POLÍTICA DE RESÍDUOS SERÁ REGULAMENTADA

Está previsto para esta quinta-feira (23) que o presidente Lula assine o decreto de regulamentação da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) durante a visita que fará, às 10h, a Exportadores, em São Paulo. Com a regulamentação serão instituídas penalidades e a Política estará vinculada à Lei de Crimes Ambientais.
O decreto cria dois grupos permanentes no governo ligados à implementação da PNRS. Um deles é um comitê orientador de Logística Reversa, que será coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). O outro é um grupo de trabalho interministerial responsável pela articulação da implementação da Política em todos os demais segmentos.
A partir da publicação do decreto, o MMA e os Ministérios das Cidades e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio terão 180 dias para criar as regras de aproveitamento energético dos resíduos.
O texto traz um capítulo específico sobre educação ambiental e informação, visando aperfeiçoar a divulgação sobre a implementação da PNRS. E ainda reúne em um capítulo as informações destinadas aos catadores, organizando num só espaço tudo que já está na Política, mas apresentado de forma dispersa em diferentes partes do texto.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos foi sancionada pelo presidente Lula em agosto deste ano, depois de 21 anos de tramitação no Congresso Nacional. Regulamentar e legislação que trata dos resíduos sólidos significa definir detalhes que não estão na política. A PNRS nomina várias cadeias de produção que passarão a ser responsáveis pela reutilização de materiais que fabricam, para evitar que sejam jogados no lixo, como embalagens, pneus, lubrificantes. (Fonte: MMA)

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

CÓDIGO DISCIPLINADOR NO SETOR TURISMO

O Diário Oficial da União publicou no dia 03/12/2010 o Decreto 7.381 que regulamenta a Lei do Turismo. Dividida em dez capítulos, a legislação define as atribuições das instâncias responsáveis pelo planejamento, desenvolvimento e estímulo ao setor e as regras para cadastramento, classificação e fiscalização dos prestadores de serviços turísticos. Disciplina ainda as atividades das empresas do setor.
"O decreto consolida os avanços alcançados pelo turismo nos últimos oito anos, dando segurança jurídica aos contratos e, por consequência, aperfeiçoando os mecanismos de proteção do consumidor de produtos e serviços turísticos", disse o ministro do Turismo, Luiz Barretto.
O decreto traz dispositivos que tratam da relação de consumo entre turistas e empresas, em consonância com o Código de Defesa do Consumidor. Disciplina as atividades de meios de hospedagem, agências de turismo, transportadoras turísticas, organizadoras de eventos, parques temáticos e acampamentos turísticos. Para essas atividades, segundo o decreto, o cadastro no sistema Cadasturdo Ministério do Turismo é obrigatório.
A sustentabilidade ambiental da atividade turística é outro foco do decreto. A construção, instalação, funcionamento de estabelecimentos de turismo potencialmente poluidores, por exemplo, dependerão de prévio licenciamento ambiental. Assim como, a realização de qualquer atividade de turismo na Antártica, por parte de operadoras brasileiras, deverá ser aprovada pelo Ministério do Turismo. São contempladas ainda, em todas as atividades abordadas na legislação, regras que garantam boas condições de higiene, salubridade e segurança para o usuário.
Náutico - O segmento de turismo náutico, cujo crescimento chega a 350% nos últimos dez anos no país, foi contemplado no decreto. Ficam definidos os conceitos de embarcação de turismo, cruzeiros marítimos e fluviais e suas classificações em categorias, como cabotagem e longo curso. "Os padrões de classificação em categorias de conforto e serviços serão estabelecidos em ato do Ministério do Turismo", determina o dispositivo legal.
Fiscalização: O decreto cria a figura do agente fiscal do turismo. Estabelece que a fiscalização das empresas do setor será efetuada pelo Ministério do Turismo e seus órgãos delegados ou conveniados. As multas por infrações aos dispositivos da lei variam de R$ 350 a R$ 1 milhão.
Relações mais claras entre as partes - A Lei do Turismo foi criada para conferir a relação dos operadores do setor entre si e destes com os consumidores em algo mais próximo dos princípios estabelecidos no Código de Defesa do Consumidor (CDC), partindo da ideia de que o fornecedor de produto e/ou serviço, por exemplo, está legalmente obrigado a fazer isso de forma clara e precisa.

MEDIDAS ADOTADAS EM CANCÚN

Na íntegra
http://últimosegundo.ig.com.br/cop/conheca+as+principais+medidas+adotadas+em+c...
O acordo adotado neste sábado em Cancún pela Conferência da ONU sobre mudanças climáticas prevê uma série de mecanismos para combater o aquecimento global e permitir que os países mais pobres e vulneráveis se adaptem as suas dramáticas consequências. Estes são seus ponto principais:
Futuro do protocolo de kioto
- Convoca os países desenvolvidos a discutir uma nova fase de compromissos de redução de emissões sob o Protocolo de kioto, cuja primeira fase expira no final de 2012, "para garantir que não ocorra um hiato" entre os dois períodos. Não requer, por enquanto, que as nações assinem compromissos para o período posterior a 2012. Japão liderou a oposição à prolongação do Protocolo, alegando que é injusto porque não inclui os dois maiores emissores: Estados Unidos (porque não o ratificou) e China (por ser um país em desenvolvimento).
Ajuda para os países em desenvolvimento
- Cria uma nova instituição, o Fundo Verde Climático, para administrar a ajuda financeira dos países ricos aos mais pobres. Até agora, União Européia, Japão e Estados Unidos prometeram contribuições que devem chegar a 100 bilhões de dólares anuais em 2020, além de uma ajuda imediata de 30 bilhões de dólares.
- Convida o Banco Mundial a servir como tesoureiro interino do Fundo Verde Climático por três anos.
- Estabelece um conselho de 24 membros para dirigir o Fundo, com igualdade de representação de países desenvolvidos e em desenvolvimento, junto com representantes dos pequenos Estados insulares, mais ameaçados pelo aquecimento.
- Cria um Centro de Tecnologia Climática e uma Rede para ajudar a distribuir o conhecimento tecnológico aos países em desenvolvimento, com o objetivo de limitar as emissões e se adaptar aos impactos das alterações climáticas.
Medidas para frear o aquecimento
- Salienta a necessidade urgente de realizar "fortes reduções" nas emissões de carbono para evitar que a temperatura média do planeta aumente mais de 2º C em comparação com os níveis da era pré-industrial.
- Convoca os países industrializados a reduzir suas emissões entre 25% e 40% em 2020 em relação ao nível de 1990. Esta parte encontra-se incluída no Protocolo de Kioto, e por isso não inclui os Estados Unidos, que nunca o ratificaram.
- Concorda em estudar novos mecanismos de mercado para ajudar os países em desenvolvimento a limitar suas emissões e discutir essas propostas na próxima conferência, no final de 2011, em Durban (África do Sul).
Verificação das Ações dos países em desenvolvimento para frear as emissões
-Esses países especialmente os grandes emergentes, como China, Brasil e Índia, "em função de suas capacidades", divulgarão a cada dois anos relatórios que mostram seus inventários de gases de efeito estufa, e informações sobre suas ações para reduzí-los.
- Esses relatórios serão submetidos a Consultas e Análises Internacionais, "não intrusivas", "não punitivas", e "respeitando a soberania nacional".
Reduzir o desmatamento
- Traz o objetivo de "reduzir, parar e reverter a perda de extensão florestal" nas florestas tropicais. O desmatamento responde por 20% das emissões de gases de efeito estufa globais. Pede aos países em desenvolvimento que tracem seus planos para combater o desmatamento, mas não inclui o uso de mercados de carbono para seu financiamento.
Exorta todos os países a respeitar os direitos dos povos indígenas.
Observação: Li e reli vários artigos e reportagens a respeito da COP-16 (Cancún), assim como acompanhei a COP-15 (Copenhague). Nem sei o que dizer diante de inúmeros comentários. Precisamos respeitar as diferenças e esperar resultados futuros que beneficiem a todos do Planeta.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

CARTILHA SOBRE SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO HOTELEIRA

Ajudar o turista nas suas escolhas, criar critérios para concorrência e atualizar a classificação brasileira, já defasada, foram alguns dos fatores que motivaram a adoção de um novo sistema.
O Mtur lançou no dia 08/12/2010, em Brasília, cartilha com orientações básicas sobre sistema de classificação hoteleira. A aplicação está dividida em capítulos que apresentam o histórico, tipologias, requisitos e procedimentos para adesão ao sistema, que começa a ser implantado ainda este ano. As cartilhas com as instruções estarão disponíveis para download no portal do Mtur (www.turismo.gov.br) a partir da próxima semana (mais ou menos 13 ou 14 de dezembro).
O lançamento da cartilha precede a publicação da portaria ministerial que instituirá o Sistema Brasileiro de Classificação de Meios de Hospedagem. A partir da divulgação no Diário Oficial da União, prevista para os próximos dias, os empreendimentos interessados poderão se inscrever no sistema, que é de adesão voluntária.
O diretor da Secretaria de Políticas do Ministério do Turismo, Ricardo Moesch, fez exposição sobre o sistema durante o seminário Inovações em Políticas Públicas de Turismo: avanços e desafios. Ele abordou o caráter participativo e os modelos internacionais observados na elaboração do sistema. Disse que a necessidade de auxiliar o turista em suas escolhas, de possibilitar a concorrência e de atualizar a classificação brasileira, já defasada, foram alguns dos fatores que motivaram a adoção de um novo sistema.
"Tínhamos uma matriz rígida, custos elevados para a classificação e apenas uma matriz para todos os tipos de alojamentos", explicou o diretor. Segundo ele, o sistema de classificação é mais um passo no esforço de qualificar produtos e serviços turísticos do país. O sistema prevê sete tipos de meios de hospedagem - Hotel, Pousada, Hotel-Fazenda, Hotel Histórico, Cama & Café, Flat e Resort.
FONTE: Mtur/ASCOM

POLÍTICA PÚBLICA NO TURISMO

COMO CONSTRUIR UMA POLÍTICA PÚBLICA EFICIENTE
Evento promovido pelo Mtur estimula gestores a buscar ferramentas que fazem a diferença para o desenvolvimento turístico, como agência e objetivos claros:
Foco, legitimidade, coerência, planejamento, monitoramento e avaliação são fundamentais para as políticas públicas, segundo o doutor em Administração pela Fundação Getúlio Vargas, Humberto Falcão Martins. O assunto foi discutido em 08/12/2010, em Brasília (DF), durante o evento Inovações em Políticas Públicas de Turismo: avanços e desafios, promovido pelo Mtur.
Para Martins, o sucesso das políticas depende de uma agência clara: quais são os objetivos, resultados esperados, indicadores e mecanismos de monitoramento e avaliação? "Muitas vezes, os programa não convergem, brigam entre si. Por isso, foco, legitimidade e coerência são fundamentais para o sucesso". Para Martins, o Plano Nacional do Turismo (PNT) foi construído sobre preceitos. "Todos os ingredientes estão postos no PNT", ressaltou.
Durante o evento, Martins enfatizou que o monitoramento é importante para o aprendizado e alcance dos resultados. "As informações geradas devem ser incorporadas ao processo decisório. O monitoramento deve ser contínuo com um filme, a avaliação a foto", explicou.
Segundo Martins, a implementação das políticas públicas é o problema crítico hoje. "Formular é mais fácil do que executar. Difícil é fazer os resultados acontecerem. Na maioria dos casos, as políticas não são claras, os objetivos são vagos".
Martins destacou, ainda, a importância das redes nas políticas públicas. "Tudo se faz em rede, não se faz mais nada sozinho. Cada vez mais a implementação das políticas envolve diferentes atores"
Na ocasião, a superintendente de Políticas do Turismo da Secretaria Estadual de Minas Gerais, Jussara Rocha, falou sobre os desafios enfrentados para implementar uma política pública para o turismo no estado desde 2007. "Fazer política para turismo em um estado gigantesco e diverso não é fácil. O nosso desafio foi consolidar, fortalecer, regionalizar, descentralizar a política e desconcentrar o estado. Uma política construída, avaliada e monitorada todos os dias não só pelo poder público, mas por todos os parceiros", ressaltou.
Entre os resultados alcançados pelo estado mineiro estão a qualificação de mais de 6 mil pessoas, 90 novos roteiros, aumento de 47,25% desembarques em voos nacionais e internacionais e a participação dos municípios, a partir de critérios rigorosos, no ICMS do estado.
Hoje, 9/12/2010 este evento Inovações em Políticas Públicas de Turismo: avanços e desafios continua, no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em Brasília (DF).
FONTE: ASCOM

EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO TURISMO

O Ministério do Turismo, em parceria com o Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília, está lançando hoje (9/12/2010) uma campanha nacional de prevenção à exploração sexual de crianças e adolescentes no turismo. A mobilização acontecerá nas 12 cidades sede de jogos da Copa de 2014, e também em João Pessoa (PB).
TURISMO NÃO COMBINA COM EXPLORAÇÃO:"O Brasil está se preparando para realizar uma grande Copa do Mundo e vamos receber milhares de turistas estrangeiros, além de milhões de brasileiros que viajarão dentro do país, para acompanhar os jogos e a festa", explica Elisabeth Bahia, coordenadora-geral do Programa Turismo Sustentável e Infância do Ministério do Turismo. Segundo Bahia, a campanha vai ampliar o debate com a sociedade e colocar em pauta a necessidade de uma Copa com sustentabilidade, sem exploração de crianças e adolescentes em qualquer equipamento turístico ou cidade do país. "Começando a prevenir agora, vamos marcar um gol também fora dos campos, em defesa da vida das nossas crianças e adolescentes".
O lançamento da campanha está acontecendo após intenso período de preparação nas sedes com formação de multiplicadores, debate com participantes do setor público e privado do turismo e oficinas. "A exploração sexual infantojuvenil é uma grave violação dos direitos humanos e não pode ter espaço no setor turístico, atividade econômica que se torna a cada dia mais importante para o país.Hoje, já temos um apoio fundamental de muitos empresários de hotelaria, transporte e da área de bares e restaurantes, que divulgam e trabalham a prevenção em suas empresas", afirma Elisângela Machado, coordenadora executiva do projeto no CET/UnB.
MOBILIZAÇÃO NAS REDES - Além de várias atividades nas cidades, a campanha será lançada com força nas redes sociais, Orkut, Twitter, Facebook, YouTube e Flickr, hoje mobilizam milhões de pessoas e formam opinião sobre os mais diversos temas. A campanha terá perfil em cada uma dessas redes, convidando os seguidores a participar da mobilização hoje (9/12). Também serão oferecidas informações sobre o tema, estimulando a denúncia por meio do Disque 100 e a adoção de um Código de Conduta pelos empresários do setor do turismo.
Em Manaus a mobilização será no Aeroporto Eduardo Gomes .
OPINIÃO DE JAÍNA A RESPEITO: É uma das iniciativas mais primorosas do Mtur. Como viajo sempre à Fortaleza (amo esta cidade maravilhosa) e como Turismóloga já presenciei atitudes suspeitas sobre o assunto, assim como em minha cidade. Esta rede de mobilização chegou em boa hora e todos nós, principalmente da área de turismo, temos a obrigação de fortalecer o CÓDIGO DE CONDUTA relacionado com ações dessa natureza. Estarei mais vigilante e a partir de hoje me coloco como voluntária em prol desta CAMPANHA CONTRA EXPLORAÇÃO SEXUAL INFANTOJUVENIL NO TURISMO.
Há um mês conclui o curso de Regionalização do Turismo, atualizei muitos conhecimentos e jamais deixarei passar despercebida comportamentos que antes me senti sem apoio para denunciar. Todos os dias acesso o site do Mtur para ficar a par das notícias. Vamos em frente com ações que beneficiem a ética na nossa profissão e proteção total das crianças e adolescentes do nosso amado BRASIL.