sexta-feira, 18 de setembro de 2009

RESERVAS PARTICULARES DO PATRIMÔNIO NATURAL - RPPN´s

Como este blog foi idealizado para acadêmicos de Turismo/Meio Ambiente e Responsabilidade Social, sinto-me na responsabilidade de passar material para pesquisa tal qual o autor(es) escreveu, como também resumos, artigos, entrevistas, enfim, tudo para ajudá-los nos trabalhos e ainda para trocar-mos idéias, sugestões, debates, entre outros.


Em março de 2007 participei de um Seminário sobre Reservas Privadas do Estado do Amazonas. Participaram do evento cerca de 50 representantes de instituições, organizações convidadas e 13 palestrantes de diversos estados do Brasil que trouxeram suas experiências e conhecimentos sobre o tema.
A Seretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas em parceria com o Projeto Corredores Ecológicos - PCE, a Agência Alemã de Cooperação Técnica - GTZ e o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas - IPAAM, realizou este Seminário sobre Reseras Privadas do Estado do Amazonas que contou também com o apoio da Fundação Moore, da Conservation International - Brasil, do Projeto de Gestão Ambiental Integrada do Estado do Amazonas - PGAI/AM e da Prefeitura Municipal de Manaus. O Seminário aconteceu no período de 19 a 21 de março de 2007 no Centro Mariápolis, em Manaus/AM.
O governo do Estado do Amazonas reconhece a importância e a necessidade da participação do setor privado para a conservação dos recursos naturais no âmbito de sua política que visa o desenvolvimento sustentável e o objetivo principal do Seminário foi de facilitar e criar condições para a construção de duas categorias de manejo de unidades de conservação no Estado do Amazonas, sendo uma de proteção integral, similar a RPPN e outra de uso sustentável, as duas sob domínio e responsabilidade privada.
Conforme o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA, instituição governamental federal responsável pela proteção e conservação do meio ambiente no Brasil, criou em 1990 o Programa de Reservas Particulares do Patrimônio Natural - RPPN´s, com o objetivo de aumentar as áreas protegidas no País. O IBAMA presta aos proprietários das RPPN´s orientação técnica e assessoria necessárias ao manejo dessas áreas.
O QUE SÃO AS RPPN´s?
Trata-se de uma categoria de área protegida reconhecida pelo poder público, por iniciativa expressa de seu proprietário. Os critérios para seu reconhecimento são: Significativa importância para a proteção da biodiversidade; aspecto paisagístico relevante; caraterísticas ambientais que justifiquem ações de recuperação ou conservação de ecossistemas frágeis e ameaçados.
AS RPPN´s SÃO IMPORTANTES PARA A CONSERVAÇÃO PORQUE?
Contribuem para uma rápida ampliação das áreas protegidas no país; atuam como zonas-tampão no entorno de parques e reservas, constituindo-se em corredores ecológicos; apresentam índices altamente positivos na relação custo/benefício; são facilmente regulamentadas; possibilitam a participação da iniciativa privada no esforço nacional de conservação; contribuem para a compensação da biodiversidade dos biomas brasileiros.
VANTAGENS PARA OS PROPRIETÁRIOS:
Isenção do Imposto Territorial Rural; Prioridade na concessão de empréstimos junto a instituições oficiais de crédito; Maior conhecimento sobre o ecossistema local, pois as RPPN´s são frequentemente objeto de pesquisas científicas; orientação técnica e apoio para o manejo das áreas.
PERSPECTIVAS E NECESSIDADES:
A criação de RPPN´s em áreas de grande diversidade biológica constitui-se em estratégia rápida e eficaz para a conservação dos biomas brasileiros.
O Programa das RPPN´s vem buscando apoio de instituições nacionais e internacionais, tais como o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD, o Programa Piloto de Proteção das Florestas Tropicais do Brasil - PPG-7 e do Fundo Nacional do Meio Ambiente - FNMA, para garantir a implementação do Programa no Brasil.
Apesar dos avanços alcançados, os aportes recebidos até o momento são ainda insuficientes para proporcionar um impulso decisivo na ampliação das áreas particulares protegidas.
A inserção das reservas particulares na categoria de unidades de conservação data de 1990, quando foram criadas através de um Decreto federal. Em 1996, nova legislação ampliou esta conquista, estendendo aos órgãos estaduais e municipais a competência de também criarem e regulamentarem RPPN´s.
A missão maior de garantir a proteção ambiental não está apenas nas mãos do Estado, mas também na legítima iniciativa de proprietários de terras, que encontram nas RPPN´s o mecanismo legal para auxiliar na conservação da biodiversidade.
Sobre o SISTEMA ESTADUAL DE UNIDADES DE CONSERVAÇÃO - SEUC os acadêmicos devem entrar no site da Assembléia Legislativa do Estado do Amazonas e ler a Lei que institui o SEUC, estabelecendo critérios e normas para a criação, implantação e gestão das Unidades de Conservação, bem como as infrações cometidas em seu âmbito e as respectivas penalidades.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

RELAÇÃO NATUREZA/LIXO E COMPOSTAGEM

Quem não gosta de apreciar um quadro cuja paisagem é formada por árvores frondosas, plantas, flores, riacho ou córrego, alguns com casas ou vilarejos e que na maioria das vezes nos transportamos e nos imaginamos alí como visitante fictício? Nas nossas cidades, nos filmes, novelas, revistas, nas viagens, através da internet, temos a oportunidade de apreciar paisagens, ver e sentir quão bela é a natureza. Então como esta natureza se relaciona com o lixo?
Já imaginou ou se perguntou para onde vão as folhas que caem das árvores e o que acontece com os pássaros e animais quando morrem? Muito fácil se disser: " morreu se enterra"e também não aceitar que eles passam pelo processo de reciclagem da própria natureza. Todas as plantas e animais mortos apodrecem e se decompõem. São destruídos por larvas, minhocas, bactérias e fungos e os elementos químicos e nutrientes que êles contêm voltam à terra. Podem ficar no solo, nos mares ou rios e serão usados novamente pelas plantas e animais. O ciclo de morte, decomposição, nova vida e crescimento, é interminável.
Para melhor compreensão desse ciclo imagine o que acontece nos jardins, quando folhas, frutos e plantas mortas caem no chão, decompõem-se e formam o húmus tão valioso para melhorar a estrutura e a textura do solo. Na verdade, este solo enriquecido, possibilita o nascimento de novos seres vivos.
Quando se diz que não existe lixo e sim matéria-prima fora do lugar é o mesmo que afirmar a eficiência da natureza no tratamento do lixo, que não é propriamente lixo, uma vez que ele é novamente usado ou transformado em substâncias aproveitáveis. Até os animais aproveitam espaços quando se utilizam do tronco de árvore morta, sem folhas e galhos. Os pássaros podem servir de exemplo, pois costumam fazer morada nestes troncos, antes que caiam no solo e se transformem em húmus. Hoje, com o desenvolvimento da tecnologia, grandes empresas de reciclagem utilizam-se de máquinas possantes para moer os galhos de árvores, oriundos das podas urbanas, para venderem como adubo.
Diminuir a quantidade de lixo gerada e encontrar soluções adequadas para eliminar o que parece não tem mais jeito é atualmente uma preocupação global. Na verdade quando o homem explora os recursos da terra e não os reutiliza ou recicla, o meio ambiente se polui com o refugo desses produtos, uma vez que a poluição impede que os ciclos naturais se realizem apropriadamente.
Ambientes poluídos são perigosos para a saúde - ameaçam o bem-estar do Planeta e de nossas próprias vidas. Quando o lixo doméstico não é retirado diariamente o odor forte dos restos de alimentos tornam-se um atrativo para roedores e insetos que podem causar danos à saúde do ser humano.
O certo é aproveitar os resíduos orgânicos antes de jogar tudo no mesmo saco plástico e ainda os resíduos como: latas, papéis, plásticos e vidros também separados, estes, deverão ser enviados para a coleta seletiva municipal. A ação de cada um pode sim, fazer a diferença para diminuir o acúmulo de lixo nos aterros sanitários, reduzir a exploração do meio ambiente e muito mais.
Quanto a separação correta do lixo úmido para se fazer o composto orgânico, este deve ser feito com materiais muito bem selecionados, caso contrário, poderá ser contaminado por metais pesados e tóxicos: separe as sobras de cozinha (restos de legumes, verduras, frutas e alimentos, filtro e borra de café, ovos e saquinhos de chá); lixo de jardim (galhos de podas, palhas, flores e cascas); materiais que ajudam na estrutura das futuras leiras ( papéis, penas, cabelos e uma porção menor de palhas secas) materiais que não servem para compostagem ( vidros, metais, plásticos, couro, borracha, verniz, tintas, óleos e restos de produtos químicos. Todos causam mau cheiro, pois atraem roedores, disseminam doenças e introduzem elementos tóxicos ou patógenos no omposto).
A compostagem doméstica deve ser realizada amontoando-se o material em camadas, na forma de pilha ou leira, em composteira, ou por aterramento - o que dependerá de espaço e recursos locais. As leiras de 1,5m de lardura X 1,2m de altura são indicadas para espaços grandes. Se o local for pequeno, utilize as composteiras artesanais que variam de tamanho, forma ou número de pilhas. "Antes de fazer as pilhas, pique bem o material seco com um garfo de jardim, para a troca do oxigênio. Cubra com capim para segurar o nitrogênio, manter a umidade e evitar o mau cheiro. Esse húmus ao final do processo será de grande utilização no seu jardim e agricultura.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

CONFERÊNCIA NACIONAL SOBRE DIREITO AMBIENTAL E A QUESTÃO DA AMAZÔNIA - 2

Como declarei anteriormente, esta Conferência foi da melhor qualidade. Gostei de todos os Painelistas e Debatedores. Tivemos a oportunidade de acompanhar diversas interpretações referente a situação ambiental na Amazônia.
A senadora e ex-Ministra do Meio Ambiente sempre pautada na luta dos movimentos sociais por um País democrático, socialmente justo, ambientalmente sustentável e soberano diante das demais nações do mundo. Cientistas do INPA, frente ao desafio que a humanidade enfrenta devido as mudanças globais do clima, nos alertaram diante de quadros estatísticos, os problemas encontrados na Amazônia que com certeza irá atravessar gerações, no entanto, devemos trabalhar em conjunto para a redução nas emissões de gases de efeito estufa, na quantidade de aerossóis e pelo uso e mudança no uso da terra.
O Brasil e a Amazônia estão sofrendo com a mudança de clima. O Planeta como um todo está cada vez mais se aquecendo em resposta às emissões antrópicas já acumuladas de gases de efeito estufa que vem crescendo desde a Era Industrial.
Na III Conferência Nacional de Meio Ambiente em Brasília foi provado que existe relação entre desenvolvimento sustentável e mudança do clima. De um lado, a mudança do clima influencia importantes condições naturais e humanas e, portanto, também a base para o desenvolvimento social e eonômico. Por outro lado, as prioridades da sociedade para um desenvolvimento sustentável influenciam as emissões de gases de efeito estufa causadores da mudança do clima e as vulnerabilidades; daí a necessidade de melhores estratégias e que sejam mais efetivas para conter esta insustentabilidade.
A Dra. Luciana Montenegro Valente - Mestre em Direito Ambiental foi magnífica, como sempre. Graças a ela aprendi o suficiente para dar continuidade nos meus estudos sobre Meio Ambiente. Hoje, estou fazendo a Pós-Graduação em Perícia e Auditoria Ambiental na FAMETRO, consigo entender e debater as palestras com mais responsabilidade.
Quanto ao Dr. Adalberto Carim - Juiz da Vara Especializada do Meio Ambiente e Questões Agrárias da Comarca de Manaus foi de encontro com os nossos anseios. Vários colegas ficaram de pegar a revistinha ambiental que com certeza tem ajudado na mudança de comportamento de várias Comunidades. Parabéns pela atuação em defesa de um meio ambiente com melhor qualidade de vida e mais acolhedor.
Depois de várias apresentações, todas com potencialidade e de importância para os que se fizeram presente, recebemos o Professor e Doutor Azis Nacib Ab´Saber, grande geógrafo e conhecedor da realidade da Amazônia, emocionou a platéia com ssua demonstração de experiência e amor pela natureza. Com certeza, conforme suas palavras, para falar da Amazônia é preciso conhecê-la, vivenciá-la e então analisá-la como merece.
Gostaria que os participantes (painelistas) que residem em Manaus marcassem data, local e hora para futuros debates com todos os interessados, principalmente os Universitários e demais interessados.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

CONFERÊNCIA NACIONAL SOBRE DIREITO AMBIENTAL E A QUESTÃO DA AMAZÔNIA - I

Estive nesta Conferência, com muita honra. Posso garantir que foi da melhor qualidade. Realizada entre os dias 4 a 6 de setembro de 2009 com abertura no Teatro Amazonas pelo presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Cesar Britto o qual destacou a importância da criação de um fundo destinado ao meio ambiente previsto nos projetos sobre o Pré-sal enviados ao Congresso Nacional na última semana. Muito mais sobre este assunto foi falado para o público presente no Teatro. A convidada principal foi a ex-ministra do Meio Ambiente e senadora Marina Silva (PV-AC). O governador do Amazonas prestigiou a Conferência. Também a secretária-geral da entidade, Cléa Carpi da Rocha, e o diretor-tesoureiro Ophir Cavalcante Junior, e os membros honorários vitalícios e ex-presidentes da OAB Nacional Ophir Filgueiras Cavalcante e Roberto Busato.
No dia 5/09 já no Hotel Tropical, advogados, magistrados, membros do MP, professores, pesquisadores, estudantes de graduação e pós-graduação de Direito e da área ambiental lotaram o Salão Solimões, cuja abertura ficou por conta do presidente da Comissão Nacional de Direito Ambiental da OAB e conselheiro federal pelo Amazonas, Oldeney Sá Valente, com o tema "A FLORESTA AMAZÔNICA NA VISÃO DO PAINEL INTERGOVERNAMENTAL DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS (IPCC). Como painelistas José Domingos Gonzalez Miguez - Secretário Executivo da Comissão Interministerial de Mudanças Climáticas - Ministério da Ciência e Tecnologia - Brasília; Phillip Fearnside - Pesquisador do INPA, membro do IPCC, Prêmio Nobel da Paz 2007; Debatedor: Fernando Dantas - Professor-coordenador do curso de Mestrado em Direito Ambiental da Universidade do Estado do Amazonas (UEA); Relatora Flávia Witkowski Frangetto - Comissão Nacional de Direito Ambiental do Conselho Federal da OAB.
No segundo Painel, Aristófanes B. de Castro Filho - Presidente da Ordem dos Advogados do Amazonas falou sobre "A AMAZÔNIA E O MEIO AMBIENTE GLOBAL".
Painel sobre "O SISTEMA DE VIGILÂNCIA DA AMAZÔNIA CONTRIBUINDO PARA O CONTROLE DE DESMATAMENTO DA AMAZÔNIA" Presidente: Eid Badr - Vice-Presidente da OAB/AM. Painelistas: Brigadeiro do Ar Carlos Vuyk de Aquino - Presidente da Comissão para Coordenação do Projeto do Sistema de Vigilância da Amazônia - CCSIVAM; Rogério Guedes Soares - Diretor do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAM; General do Exército Augusto Heleno Ribeiro Pereira - ex-Comandante Militar da Amazônia/Comando Militar da Amazônia-CMA, Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército. Debatedor: Júlio Cezar Lima Brandão - Presidente da Comissão de Direito Ambieental da OAB/AM, Professor e Procurador do Estado do Amazonas. Relator: Humberto Adami Santos Júnior - Membro da Comissão Nacional de Direito Ambiental do Conselho Federal da OAB.
"CONHECENDO O PROJETO LBA - EXPERIMENTO DE GRANDE ESCALA DA BIOSFERA - ATMOSFERA NA AMAZÔNIA - Sua contribuição para o manejo da Floresta". Presidente: Eloi Pinto de Andrade - Conselheiro Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (AM). Painelistas: Flávio J. Luizão - Pesquisador do INPA - Coordenador Regional do Projeto LBA - Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia; Antonio Ocimar Manzi - Pesquisador do INPA e Coordenador Executivo do Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia-LBA e Coordenador do Núcleo de Modelagem do Clima. Debatedor: Francis Wagner Silva Correia - Pesquisador do INPA Coordenador do Núcleo de Modelagem Climática e Ambiental. Relatora: Marcella França Athayde Browne - Membro da Comissão Nacional de Direito Ambiental do Conselho Federal da OAB.
"AS ATUAIS TÉCNICAS DE PROSPECÇÃO DA BIOTECNOLOGIA E OS RISCOS DA PROTEÇÃO JURÍDICA DA DIVERSIDADE CULTURAL E BIOLÓGICA DAS COMUNIDADES TRADICIONAIS" Como Presidente: José Alfredo F. Andrade - Conselheiro Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (AM). Painelistas: Ela Wiecko - Subprouradora-Geral da República, Professora da Universidade de Brasília; Maria Artemísia Arraes Hermans - Professora, Doutora, Bióloga, Advogada, Universidade de Brasília e Universidade Federal do Ceará.
"CONTRIBUIÇÕES DO MODELO ZFM E DA SUFRAMA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DA AMAZÔNIA" Como Presidente: Flávia Grosso - Superintendente da Zona Franca de Manaus. Painelistas: Oldemar Lanck - Superintendente de Projetos da SUFRAMA; José Alberto da Costa Machado - Doutor em Desenvolvimento Suatentável, Mestre em Engenharia de Sistemas de Computação, pesquisador e professor-adjunto da UFAM; Susano Shimura - Consultor Chefe da Missão da Agência Japonesa JICA. "Gestão dos resíduos industriais do PIM - Polo Industrial de Manaus. Debatedores: Edson de Oliveira - Mestre em Direito Ambiental e Professor da UFAM, Cristina Cesar Oliveira - Professora de direito ambiental da Universidade Federal do Pará, Doutora em Direito Ambiental, Procuradora Geral da Universidade Federal do Pará. Relatora: Maria Lígia Nogueira - Secretária Geral da OAB/AM.
"PROPRIEDADE INTELECTUAL E COMÉRCIO INTERNACIONAL DOS BENS DA FLORESTA - JUSTIÇA E ÉTICA". Como Presidente: Edson de Oliveira - Mestre em Direito Ambiental e Professor da UFAM. Painelistas: Newton de Lucca - Desembargador do Tribunal Regional Federal das 3ª Região, São Paulo/SP, Professor Associado do Departamento de Direito Comercial; Patrícia Amorim Rego -`Procuradora de Justiça. Coordenadora da Coordenadoria de Defesa do Meio Ambiente, Urbanismo e do Patrimônio Histórico e Cultural do Ministério Público do Estado do Acre. Debatedor: Samir Jorge Murad - Presidente da Comissão de Meio Ambiente da OAB/AM. Relatora: Marília Baungartner Lamberti - Advogada Ambientalista.
"PAPEL E VISÃO DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS NA COMERCIALIZAÇÃO DOS BENS DA FLORESTA. O CAMINHO DO BRASIL PARA FIRMAR SUA POSIÇÃO NESTE COMÉRCIO". - Como Presidente: Nadia Cristina dÁvila Ferreira - Secretária Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - SDS do Estado do Amazonas. Painelista: Lucas Assunção - Coordenador do Programa Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTD). Debatedor: Paulo Roberto Pereira de Souza - Doutor, Professor, Especialista em Direito Ambiental - ex-Reitor da Universidade de Maringá/PR, Doutor em Direito Ambiental, Professor e Coordenador do Curso de Mestrado em Direito da Universidade Estadual de Maringá. Relator: Luciano Ayres da Silva - Membro da Comissão Nacional de Direito Ambiental do Conselho Federal da OAB.
"SUSTENTABILIDADE E RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA - OPORTUNIDADE DE NEGÓCIOS NA AMAZÔNIA". Como Presidente: Marcelo José de Lima Dutra - Secretário Municipal de Meio Ambiente do Município de Manaus. Painelistas: Eduardo J. Viola - Dr. Professor Titular do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília; Adhemar Romero - Advogado, Doutor, Professor de Economia Ambiental - UNICAMP, Campinas/SP. Debatedor: Eduardo Athayde. Relatores: Marta Marília Tonin - Advogada, Doutora, Professora e Coordenadora do Curso de Direito das Faculdades Integradas Santa Cruz de Curitiba/PR; Odair Martini - Membro da Comissão Nacional de Direito Ambiental do Conselho Federal da OAB.
"DIREITO AMBIENTAL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA AMAZÔNIA E CARIBE". Como Presidente: Antonio Oneildo Ferreira - Presidente da Ordem dos Advogados de Roraima. Painelistas: Haroldo Eurico Amoras dos Santos - Coordenador do Núcleo de Estudos Comparados da Amazônia e do Caribe - NECAR; Edson Damas da Silveira - Pesquisador do Núcleo de Estudos Comparados da Amazônia e do Caribe - NECAR. Debatedor: Cleber Batalha Franklin - Pesquisador do Núcleo de Estudos Comparados da Amazônia e do Caribe - NECAR. Relatores: Getúlio Alberto de Souza Cruz e Helder Girão Barreto - Pesquisadores do Núcleo de Estudos Comparados da Amazônia e do Caribe NECAR.
Encerramento no dia 6 de setembo às 20h. - domingo.
"O FUTURO DA FLORESTA AMAZÔNICA - A MAIOR BIODIVERSIDADE E VARIEDADE DE ECOSSISTEMA DO PLANETA". Azis Nacib Ab´Saber - Professor, Doutor da Universidade de São Paulo, Professor Honoris Causa, UNESP.
Agradecimentos: Marilene Correia da Silva Freitas - Reitora da Universidade do Estado do Amazonas. Membro do Conselho Científico de Assessoramento para Assuntos Internacionais ao Ministério de Ciência e Tecnologia, Coordenação Científica.
Carta de Manaus: Oldeney Sá Valente - Presidente da Comissão Nacional de Direito Ambiental do Conselho Federal da OAB.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Manaus, a capital do maior Estado do Brasil. Com certeza uma das maiores cidades brasileira em termos populacionais e recebeu o título (pela Revista Exame) como melhor cidade do norte brasileiro para fazer negócios. Foi considerada "A Paris dos Trópicos" no auge do ciclo da borracha. Reconhecida como uma das primeiras cidades a possuir energia elétrica e bonde no Brasil no século XIX. Abriga o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, a Zona Franca com um complexo de indústrias, grandes lojas e a mais notável e importante Secretaria Estadual de Cultura - SEC/AM do norte do país. Por tudo isso e muito mais, ainda irá recepcionar em 2014 jogadores da Copa, visitantes nacionais e internacionais que irão beneficiarem-se do aconchego de nossa gente e da total infra-estrutura urbana e turística. Manaus uma das 12 subsedes da Copa do Mundo, a 20ª edição na qual o governo do Amazonas apostou na ecologia, na sua política ambiental e VENCEU.
Estamos prontos? Claro que não. Pelo que lemos e ouvimos na mídia falada e escrita estamos no início dos trabalhos, no ordenamento das tarefas que foram detalhadas no mega-projeto e que encantou os dirigentes da FIFA.
Devemos considerar o que? O Ministério de Turismo como o órgão mais importante, criador de projetos de desenvolvimento turístico, quem regula e fiscaliza a atuação do Plano Nacional de Turismo e que por ora este plano vigente compreende de 2007 a 2010.
O governo do Amazonasa, como o responsável pelo projeto entregue à FIFA e que precisa de ação conjunta, iniciativa e apoio da sociedade, dos empresários, do Trade turístico, das Organizações Sociais,enfim, todos podem e devem colaborar na transformação que irá acontecer na cidade de Manaus e que irá beneficiar a população principalmente na geração de emprego e renda, inclusão social e melhor qualidade de vida.
No nível municipal, a MANAUSCULT tem um papel preponderante no ordenamento turístico e cultural da cidade. Cabe ainda ao Poder Público Municipal a incumbência de criar instrumentos de proteção e defesa dos bens de notável importância para a memória da cidade e dar apoio à política de proteção aos bens naturais e de valor cultural, principalmente paisagens, parques, praias, acervos arqueológicos, conjuntos urbanos e arquitetônicos e ainda bens imóveis.
Em nível de Estado, a Empresa Estadual de Turismo do Estado do Amazonas - AMAZONASTUR apresentou seu plano de marketing promovendo a "Marca Amazonas" para o Mundo em um site da melhor qualidade, bem trabalhado e direcionado aos visitantes e interessados da área turística. A infra-estrutura que Manaus oferece não deixa nada a desejar comparado com outros Estados brasileiros. Não somente para a Copa de 2014 esta portentosa Empresa se debruçou, através de seus técnicos competentes, para planejar novos produtos e aperfeiçoar os já existentes. Entre 2009 à 2014 o trabalho continua envolvendo o Trade turístico, Gestores de Políticas de turismo, técnicos de Organizações do Terceiro Setor e Entidades Representativas, Estudantes de Instituições públicas ou privadas, enfim, uma verdadeira ação integrada para dar o melhor aos turistas que visitam Manaus/Amazonas.
Quanto aos profissionais? Empregados em agências, hotéis, restaurantes, transportes e todos os prestadores de serviços ligados direta ou indiretamente ao turismo são considerados peças fundamentais nas atividades turísticas e devem tomar iniciativas, criar estratégias, fazer cobranças, participar de reunições coletoras de idéias, se responsabilizar e aplaudir as mudanças (para melhor) ocorridas na cidade de Manaus.
O empresariado de turismo são também da maior importância no assessoramento do sistema turístico. Eles são os responsáveis por novos investimentos frente ao crescimento da área, pelos novos empregos formais do turismo e devem ainda se preocupar em oferecer serviços de qualidade (hotéis, pensões, pousadas, quiosques, shoppings, eventos culturais, agências de viagem, companhias aéreas e rodoviárias, cooperativa de taxi, artesanato, restaurantes e outras empresas particulares, enfim, todos que poderão ingressar em negócios da referida área que mais cresce no mundo).
Profissionais que podem (e devem) estar direta ou indiretamente envolvidos na viagem de um turista e que "poderão" participar do planejamento estratégico para a Copa/2014:
Turismólogos e demais profissionais de turismo; servidores do Estado e da Prefeitura; profissionais de infra-estrutura urbana; atendentes; funcionários das empresas rodoviárias; faxineiros; motoristas; redatores; desenhistas e todo pessoal de criação, impressão e distribuição de folhetos promocionais; jornalistas (publicações especializadas); funcionários das agências de viagens; funcionários do transporte da cidade ou autônomos; pessoal empregado em hotelaria; policiais civis; guias turísticos; guardas de trânsito; artesãos locais; garçons; cozinheiros; prestadores de outros serviços (locação de bicicletas, barcos, motos e vendedores ambulantes, engraxates, etc.); atendentes de museus; lojas; feiras; funcionários de bancos; postos de saúde; pessoal da limpeza urbana; profissionais de eventos; organizadores; montadores; dentre outros.
Como você pode se beneficiar deste mega-evento (Turismo Esportivo) faltando ainda quatro anos para se solidifiar e no quinto ano fazer jus ao seu projeto de intenção? Conforme Manual de Turismo da EMBRATUR as idéias são excelentes e ao mesmo tempo adverte sobre as dificuldades iniciais em qualquer negócio:
  • Oferecer seus serviços a uma Empresa de turismo;
  • Se tiver um van (por exemplo), pode procurar uma parceria com um hotel e oferecer passeios turísticos;
  • Fornecer alimentos para um hotel;
  • Vender móveis (de preferência ecológico) para restaurante ou outra empresa;
  • Produzir folhetos para uma agência de turismo e mais uma infinidade de outras atividades;
  • Oferecer seus serviços diretamente para o turista (quem sabe de tradutora?);
  • Implantar algum tipo de comério ou mesmo uma microempresa de transportes guiados.

São muitas as oportunidades de trabalho como autônomo. Desde agora, podemos e devemos iniciar o planejamento do produto que queremos oferecer no mercado, de preferência, bem antes de 2014. Nada de deixar para última hora!..

Observação: Pense e planeje com muita responsabilidade. Lembre-se que a ÉTICA acompanha as ações do Turismo.


Fonte de Pesquisa: Manual de Turismo da EMBRATUR