Hoje comemoramos o Dia de Proteção às Florestas. Acredito que esta data sirva, pelo menos, como reflexão frente às ameaças, que não são poucas e que comprometem os principais Biomas e Ecossistemas Brasileiros no século atual. Além da Floresta Amazônica (Floresta de terra firme, Floresta de várzea e Floresta de igapós); temos a Floresta da Mata Atlântica, Caatinga, Cerrado, os Pampas, Banhados, Pantanal, Manguezais, Restingas, as Zonas de Cocais, Dunas e Mata Araucárias que se enquadram na Proteção de Florestas.
Quanta riqueza possui esse imenso Brasil! Riqueza tão explícita, real, sem levar em conta a taxa de extinção das espécies nos últimos anos . Em pleno século XXI o Brasil ainda discute e experimenta medidas de precaução e proteção para as nossas Florestas. Quando digo "em pleno" é válido salientar e ressaltar que há 19 anos (1992) aconteceu a conferência considerada como o grande marco das discussões ambientais globais; "ECO-92" e ficou conhecida como a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD). O seu objetivo principal foi de buscar meios de conciliar o desenvolvimento sócio-econômico com a conservação e proteção dos ecossistemas da Terra.
A ECO-92 propiciou a elaboração de vários documentos oficiais como: A Carta da Terra; três convenções (Biodiversidade, Desertificação e Mudanças Climáticas); uma declaração de princípios sobre florestas; a Declaração do Rio sobre Ambiente e Desenvolvimento; a Agenda 21 (que serviria como base para cada país elaborar seu plano de preservação do meio ambiente).
Nestes 19 anos, diversos Encontros, Conferências, Fóruns e Convenções foram criados para estabelecimento de metas, gerarem acordos nacionais e internacionais, onde as sugestões, críticas, opiniões e conhecimentos, pudessem de certa forma, minimizar os impactos ambientais e harmonizar justiça social e crescimento econômico com preservação do meio ambiente, principalmente das Florestas.
Ainda assim e de diversas formas, se discute, se analisa, o tão comentado Código Florestal, cujas mudanças propostas pelo deputado Aldo Rebelo, apesar dos 410 votos a favor, contra 63 e uma abstenção, esperamos novas intervenções para a final decisão do que irá valer, ou não, futuramente para o Brasil.
Diante do exposto e com pesar, recebemos notícias, quase que diariamente, através da mídia falada e escrita, sobre desmatamentos, queimadas, ocupação desordenada, poluição do solo e dos rios, tráfico de animais silvestres (responsável pela retirada de milhões de animais das matas brasileiras); exploração comercial em larga escala, introdução de espécies exóticas, etc. São estes riscos que somados a outros impedem o sucesso de grandes Projetos ou Planos, principalmente os de recuperação de áreas degradadas e os que permitem manter a floresta em pé.