sábado, 19 de dezembro de 2009

LIXO - TRANSFORMAÇÃO DO MUNDO

Não se pode negar que o mundo continua passando por grandes transformações: econômicas, sociais, políticas, culturais e ambientais. E o que tem a ver o LIXO com a transformação do mundo, principalmente no século XXI onde a sustentabilidade "deveria" e "poderia" ser real? Conforme Sidney Grippi: "O fato do homem existir traz consigo a existênia do lixo na mesma proporção. O primeiro tipo de lixo que geramos são as fraldas descartáveis que um dia usamos. Já nascemos gerando descartes".
Até o século XVII, os elementos básicos da vida econômica da grande maioria das pessoas consistia em procurar obter o essencial: comida, roupa e alojamento. E tudo provinha da terra. O alimento é claro. As roupas eram feitas de peles de animais e de fibras vegetais e as casas eram feitas com material da floresta, da pedreira ou olaria.
Com a Revolução Industrial (conjunto de transformações que alteraram a vida da Europa ocidental durante a segunda metade do século XVIII e quase todo o século XIX) o crescimento da produtividade deu-se não apenas em função do aperfeiçoamento dos métodos produtivos, mas também, pelo avanço da técnica, baseado na invenção de máquinas. Desde então, as cidades cresceram devido a concentração das indústrias e da grande massa de trabalhadores. A população urbana aumentou rapidamente e o lixo não parou de crescer e se espalhar.
Transformações profundas ocorreram após as duas grandes Guerras (1918 e 1945). Alguns autores se reportam como "guerra mundial de 31 anos! De fato, houveram mudanças de valores e conquistas tecnológicas...
Chegou-se aos anos 60, 70, 80,90 e as mudanças no trato da relação homem-natureza foram revistas, reorganizadas, às vezes conscientizadas e nem por isso o volume de lixo produzido no mundo deixa de crescer em proporções danosas ao meio ambiente e a saúde pública.
No Brasil muito se tem feito em prol de uma melhor sensibilização ambiental. A sociedade precisa participar, ser mais informada e ao mesmo tempo tomar iniciativa de consumir com responsabilidade. Cada um deve fazer a sua parte como: reduzir, reutilizar e reciclar os resíduos sólidos. Um bom começo seria reduzir também os resíduos orgânicos que segundo a Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), somam mais de 50% do lixo doméstico nacional. Todos os anos são mais de 14 milhões de toneladas de alimentos descartadas, devido a procedimentos inadequados em toda a cadeia produtiva, segundo o Ministério da Agricultura.

FÓRUM URBANO MUNDIAL NO RIO DE JANEIRO EM 2010

Rio de Janeiro sediará principal evento de urbanismo do mundo em março de 2010.
DATA: 22 a 26 de março de 2010
O evento é promovido pelo UN-HABITAT, Programa das Nações Unidas para os Assentamentos humanos.
HISTÓRICO: Em 2001, a Assembléia Geral das Nações Unidas decidiu realizar, a cada dois anos, sessões de um Fórum Urbano Mundial, sob a responsabilidade da Agência Habitat das Nações Unidas, com o objetivo de reunir, regularmente, uma ampla gama de parceiros governamentais, da sociedade civil e do setor privado, em torno dos grandes desafios colocados pela crescente urbanização. No debate são pautadas as economias nacionais, a organização das sociedades, as comunidades locais e as próprias cidades.

NOTÍCIAS FINAIS DA COP-15 (COPENHAGUE)

Ontem, 18/12/2009, foi o término da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas - COP/15.
Conforme o Jornal À Crítica com data de 19/12/2009 cujo enviado especial Antonio Ximenes, diz o seguinte:
A Conferência do Clima fracassou. Os países desenvolvidos não se entenderam com os emergentes, especialmente Estados Unidos e China. Metas para redução das emissões não foram acordadas. Financiamentos para as adaptações das mudanças climátias nos países pobres não se efetivaram.
Nas últimas horas de ontem, quando mais de 100 chefes de Estado não conseguiram chegar a um acordo global do clima, o presidente americano Barack Obama reuniu-se de maneira extraordinária na Bella Center, com os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil) e Jacob Zuma (África do Sul), bem como os primeiros ministros Wen Jiabao (China) e Manmhah Singh (Índia).
O tema central do encontro desses estadistas foi sobre a verificação/fiscalização internacional nos países que receberiam recursos das nações desenvolvidas. A China era terminantemente contra, mas, depois das argumentações de Obama e a anuênia dos outros membros do grupo da qual faz parte, concordou de forma pouco afirmativa, desde que os Estados Unidos também fossem verificados/fiscalizados em suas ações de combate às mudanças climátias.
A COP-15 frustou milhares de ambientalistas, mas, prinipalmente, deixou o planeta a deriva no que se refere ao aquecimento global, causado pelos gases do efeito estufa. Foi como se não houvesse um clamor da comunidade científica, que alertou o mundo para os efeitos catastróficos do aumento da temperatura em até dois graus celcius. Mesmo havendo a clara sensação de que os 192 países iriam concordar em definir metas para reduzir as emissões, não foi possível chegar a um determinador comum.
BRASIL DISPOSTO A SACRIFÍCIOS:
Mas se de um lado a tristeza tomou conta de líderes como Lula, que disse estar frustado e que seria necessário um anjo ou um sábio descerem na COP-15 para iluminar a inteligência que faltou às partes, sua liderança ganhou o mundo. "O Brasil apresentou metas concretas. Equilibrou as conversações nos países emergentes e tem em Lula um líder do meio ambiente", comentou o presidente da França Nicolas Sarkozy. "Se for necessário fazer mais sacrifícios, o Brasil está disposto a colocar dinheiro para ajudar os outros países", anunciou Lula, provocando aplausos.
PROTOCOLO DE KYOTO É FORTALECIDO:
Em meio ao desanimo geral, que tomou conta de Copenhague, uma luz tênue surgiu no horizonte. Trata-se, curiosamente, do fortalecimento do Protocolo de Kyoto, já que os países em desenvolvimento conseguiram mantê-lo, derrubando a tese das nações desenvolvidas que queriam acabar com ele.
Pelo Protocolo, os países do Anexo 1, os desenvolvidos, cerca de 37, terão que repassar recursos para as medidas mitigatórias e de adaptação, bem como repassar tecnologia pos 2012, quando entra em vigor a segunda parte do Protocolo. Mas é muito pouco, para quem observa as geleiras dos Andes, do Himalaia e dos Alpes derretendo, os rios secando e os furacões e maremotos tomando conta do clima e desestruturando a vida de milhares de habitantes da Terra.
Tuvalu, no Oceano Pacífico, pode desaparecer sob as águas se nada for feito para ajudá-lo, por exemplo. Outras nações da África, também correm o risco de terem suas terras devastadas por secas e enchentes nunca antes vistas. Insatisfeito com os resultados, o presidente do G-77, Stanislaus Lumumba, grupo que reune mais de 130 países, foi até a sala de imprensa para dizer que seu país, o Sudão, "não aceitava este documento".
CHÁVEZ FAZ CRÍTICAS À DINAMARCA:
A insatisfação com os resultados pífios da COP-15 foi tão grande que os presidentes da Bolívia e da Venezuela, Evo Morales e Hugo Chávez, respectivamente, aproveitaram a ocasião para descredenciarem a presidência da Conferência do Clima, a anfitriã Dinamarca, que, segundo eles, desrespeitou os países pobres e as nações emergentes ao ficar assintuosamente do lado dos grandes da economia mundial. "Fomos considerados nações de segunda linha em um evento em que a igualdade é fundamental", disse Chavez.
Morales não foi menos condescendente e disse que os países desenvolvidos parecem não ter aprendido nada, mesmo em uma situação de agravamento da vida na Terra. "Eles, os ricos, historicamente vem poluindo o planeta, e, agora, não querem cumprir com suas responsabilidades". É uma vergonha e uma falta de respeito com a humanidade". Agora, nem tudo está perdido, porque as negociações continuam.
Outras reuniões, ao longo do próximo ano, serão realizadas pelos países membros da ONU, no ambito da Convenção. Mas as decisões, aquelas que determinarão uma nova realidade climática, somente deverão ser tomadas na COP-16, no México, em 2012.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

COP-15 PODE FRACASSAR

A/8 - País/Mundo - "Jornal Amazonas Em Tempo" - Manaus, 16/12/2009

O alerta foi feito pela presidente da COP-15, Connie Hedegaard, na cerimônia de abertura da reunião de ministros e chefes de Estado, o ápice do encontro que termina sexta-feira.
A palavra-chave dos próximos dias precisa ser "concessão", disse a dinamarquesa, ao lado do secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e do premiê da Dinamarca, Lars Rasmussen. "Agora é hora de bom senso, concessão e coragem", disse Ban mais tarde, demandando aos países que parem de apontar o dedo um para o outro.
Concessão foi tudo o que não se viu em Copenhague ao longo dos últimos dez dias.
A reunião diplomática, como previsto, não avançou. Os principais poluidores do mundo, EUA e China, limitaram-se a trocar acusações. O rascunho de acordo que os ministros receberão hoje joga no colo deles as decisões sobre todos os pontos importantes: metas para países desenvolvidos, compromissos de redução para países em desenvolvimento e sua verificação e principalmente, dinheiro.
Só um bode parece ter sido tirado da sala: reunida com ONGs, Hedegaard teria garantido que o Protocolo de Kyoto terá um segundo período. No texto do LCA (grupo negociador que trata dos termos do novo acordo) que circulou ontem, cada um desses ítens cruciais aparece como "a ser elaborado". "Pulou de esfera", disse Luiz Alberto Figueiredo Machado, negociador-chefe do Brasil. "As decisões mais complicadas vão para os ministros e talvez para os presidentes".
A principal decisão que deverá ser tomada pelos chefes de Estado - se for - é a questão do financiamento ao combate à mudança climática nos países em desenvolvimento no médio e longo prazos. Por enquanto, a única proposta na mesa é o chamado "fast money", o pagamento de US$ 10 bilhões por ano durante três anos, para financiar ações até 2012.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

OS CAMPEÕES DA QUEIMADA NO AMAZONAS

JORNAL A CRÍTICA
11/12/2009
Reportagem de Elaíze Farias

Presidente Figueiredo e Iranduba foram os municípios da região metropolitana de Manaus e entorno que mais desmataram ilegalmente área verde, conforme constatou fiscalização feita pelo Batalhão Ambiental e pelo Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas Ipaam) entre os dias 2 e 9 deste mês.
De acordo com a secretária estadual do meio ambiente, Nádia Ferreira, a maioria das queimadas foi feita para especulação imobiliária, que nada mais é do que grilagem de terra.
Presidente Figueiredo é disparado o campeão de desmatamento neste período. Foram realizadas queimadas para área de expansão em 124 hectares. Iranduba desmatou 12 hectares e Itacoatiara, 11,5. Essa extensão pode ser maior, pois embora a operação do Ipaam e do Batalhão Ambiental tenha começado no início desse mês, as queimadas já vêm ocorrendo há mais tempo, segundo a SDS.
Embora não esteja entre os que mais desmataram, pelo menos neste período, Novo Airão também vem registrando altos índices de expansão de área para loteamento.
"Em Presidente Figueiredo a nossa preocupação também é com as queimadas que danificam as nascentes, em uma cidade que vive do turismo", comentou a secretária. Segundo ela, entre os Km 25 e 43, grande parte da área, até então verde, vem sendo loteada.
Já em municípios como Autazes, Careiro da Várzea e Careiro do Castanho, as queimadas são realizadas para ampliação ou renovação de área de pasto para pecuária. A mesma situação foi identificada em Manaquiri, Rio Preto da Eva e Itacoatiara. Neste final de semana, o Plano Emergencial de Combate às Queimadas realiza novas operações, desta vez, em Maués e Caapiranga.
De acordo com Nádia Ferreira, o Ipaam não tem competência para prender, mas para identificar o ilícito. Esta ação pode ser feita pelo Batalhão Ambiental. Contudo, não há registro de nenhuma detenção por este motivo nos municípios da região metropolitana. A reportagem tentou falar com o comandante do Batalhão Ambiental, George Chaves, mas ele não atendeu às ligações feitas ao seu celular.
FALTA MAIS ESTRUTURA
Representantes de Secretarias Municipais de Meio Ambiente dos 12 municípios psssarão hoje por treinamento sobre fiscalização ambiental. O combate às queimadas nos municípios do entorno de Manaus precisa prosseguir em 2010, com a estruturação das secretarias municipais de meio ambiente e criação de conselhos municipais de meio ambiente. De acordo com dados da SDS, no Amazonas, 48 municípios estão em situação considerada "crítica" em matéria de estrutura na área de meio ambiente. Oito são considerados regulares, três estão no nível bom e apenas três são considerados desejáveis, dentro da categoria do Ministério do Meio Ambiente: Coari, Presidente Figueiredo e Manaus.

CLIMA DE DECISÕES NA COP/15 - COPENHAGUE

Os 192 países representados na Cúpula do Clima em Copenhague (COP 15), na Dinamarca, têm agora até sexta-feira para o que fazer para combater o aquecimento global.
Um rascunho sobre as principais medidas propostas já está em discussão, mas o clima na conferência ainda vai mudar muito, entre nebuloso e bom.
Os países em desenvolvimento, reunidos no G77, taxaram de "insignificante" a proposta da União Europeia (UE) de conceder ajuda de 10 bilhões de dólares, nos próximos três anos, às nações mais pobres, para que enfrentem a mudança climática.
Na verdade, os ricos estão oferecendo menos, queixam-se os representantes das nações em desenvolvimento. Tempos atrás, os europeus haviam anunciado que concederiam uma ajuda de 100 bilhões de dólares, para os países mais pobres e vulneráveis, a título de "adaptação" aos efeitos do aumento da temperatura no planeta.
O texto obtido pela AFP do rascunho oficial de um acordo mundial sobre o clima também prevê limitar o aumento da temperatura do planeta em 1,5º C ou 2,0ºC.
Mas é vago no que diz respeito ao financiamento, e tampouco cita uma data limite para a conclusão de um tratado legalmente vinculante (acordado por todos os países e com valor legal).
Este documento será apresentado aos ministros do Meio Ambiente de todo o mundo, para que seja ratificado no dia 18 de dezembro durante a reunião da qual participarão 110 líderes mundiais.
NOVAS REUNIÕES
Se tudo sair bem, um acordo político em Copenhague seria seguido por reuniões, em 2010, sob a Convenção Marco da ONU, sobre Mudanças Climáticas, integrada por 194 países, para decidir detalhes importantes.
O pacto global entraria em vigor a partir de 2013, depois de expirados os compromissos do Protocolo de Kioto.
O rascunho foi apresentado pelo Grupo de Trabajo ad hoc sobre Ação de Cooperação a Longo Prazo. O texto inclui vários parênteses, que põem em evidência os desacordos entre vários participantes.
"As partes vão cooperar para evitar mudanças perigosas do clima, em manter os objetivos últimos da Convenção, reconhecendo (a opinião científica geral) de que o aumento da temperatura média mundial sobre os níveis pré-industriais não deva ser superior a (2ºC) (1,5ºC)", afirma o documento, de sete páginas, e que será utilizado a partir de agora omo base das negociações nesta semana decisiva.
FONTE: Notícia publicada no Jornal A Crítica/Manaus em 13 de dezembro de 2009

sábado, 12 de dezembro de 2009

NOTÍCIAS DA COP-15/COPENHAGUE

A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, iniciada no dia 7 de dezembro/2009 recebeu representantes do Brasil, cuja delegação conta com mais de 600 pessoas. O grupo é composto por representantes dos governos federal, municipal, estadual, além de parlamentares, empresas, ONGs e movimentos sociais.
A comitiva do governo brasileiro será coordenada pela Ministra Chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que deverá estar acompanhada por outros ministros de Estado. Cada ministério conta ainda com um grupo técnico restrito, formado por diplomata e assessores especiais, conforme registrado no www.cop15brasil.gov.br.
Vale salientar que as delegações e demais representantes seguem separadamente, ou seja, de acordo com os eventos paralelos do Brasil na COP-15. No dia de ontem (11/12) o Fundo Amazônia apresentou "Uma aplicação prática de incentivos para projetos REDD", cujo palestrante - BNDES. Houve também um debate "Brasil e o Mundo nas Mudanças Climáticas", com Marco Fujihara/especialista em M.Climáticas da Fiesp e Eduardo Athayde da Worldwatch Institute.
Assim e dessa forma, os trabalhos vão sendo apresentados no Espaço Brasil, localizado no Hall C7, no Bella Center, onde estão sendo realizados diversos eventos paralelos; desde debates, palestras, seminários e apresentações de painéis.
O Jornal ACrítica publicou hoje (11/12) - ANTONIO XIMENES - enviado especial
Os recursos para combater os efeitos das mudanças climáticas devem ser da ordem de US$ 200 bilhões anualmente. É com este valor que o presidente do LCA (gupo que discute as ações de longo prazo da Convenção do Clima), Michael Zammit Cutajar, trabalha como principal base para ser colocado no texto, que será apresentado hoje, as 8h na Dinamarca (3h em Manaus), aos 192 países que participam da COP 15, onde cada nação tem um voto e tudo tem que ser aprovado por consenso. "Duzentos bilhões de dólares/ano refletem as posições de vários estudos de instituições sérias, que acho que podem ser considerados com uma ordem razoável para o texto que será apresentado às Partes, amanhã (hoje)", afirmou o embaixador Luiz Alberto Figueiredo, negociador chefe do Brasil e vice-presidente do LCA.
O texto, que foi preparado até altas horas de ontem para ser aceito por todos os países, precisa ser uma verdadeira obra de arte da diplomacia mundial, mas o desafio é grande e os esforços são de dois anos e oito rodadas, desde a COP de Bali em 2007.
Sem dúvida, o principal desafio é o de chegar a números que possam ser aceitos pelos países desenvolvidos, que são, em linhas gerais, os que pagam a conta. Vale destacar, no entanto, que foram eles os principais responsáveis pelo aquecimento global, em função de suas economias altamente poluentes.
Mas, se de um lado existe a boa vontade de se encontrar valores de longo prazo razoáveis para enfrentar os efeitos devastadores das mudanças climáticas, de outro, as nações desenvolvidas insistem em agir no curto prazo, como a criação de um fundo de US$ 10 bilhões, que seriam repassados às nações em desenvolvimento até 2012.
SAIBA MAIS - KYOTO:
- Como se não bastassem as complicações de natureza financeira, os países ricos querem acabar com o Protocolo de Kyoto. Isso acontecendo, as contribuições que eles deveriam fazer na segunda etapa do Protocolo (pós 2012) não seriam necessárias.
Ontem, mais de cem manifestantes protestaram na sede do Bella Center contra esta postura das nações desenvolvidas. Com este cenário, o secretário executivo da ONU para o Clima, Yvo de Boer, tem muito a se preocupar, porque a COP 15 encerra no dia 18.
A esperança está nos chefes de Estado que começarão a chegar no domingo. Por essa razão que um "texto guia" é fundamental para encurtar distâncias.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

JÁ COMEÇOU: COP-15 - SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS EM COPENHAGUE

Hoje, dia 10 de dezembro de 2009, estamos no quarto dia de negociações sobre Mudança Climática (COP 15) em Copenhague. Com certeza, no ano de 2008 e 11 meses de 2009 intesificaram-se os estudos, pesquisas, convocações e preparação de todas as nações para o grande encontro na Conferência da ONU sobre o clima.
Para melhor conhecimento dos acadêmicos e demais interessados, estarei passando matérias para estudos e pesquisas, de vários sites relacionados ao meio ambiente.
Com certeza, estarei registrando a procedência ou fonte das matérias que a mim não pertencem e ao mesmo tempo, devo ressaltar, que há necessidade de copiá-las na íntegra para não entrar-mos em desacordo com os acontecimentos registrados por estudiosos, pesquisadores, professores, ambientalistas credenciados e sites de renome nacional e internacional, com os quais só temos a aprender e nos sensibilizarmos de uma vez por todas sobre a realidade do nosso planeta.
Conforme a Revista Digital Envolverde, em 07/12/2009 (COP-15: Agora é a hora!) - líderes de todo o mundo estão agora envolvidos nesta oportunidade única para atuar em prol de um acordo internacional justo sobre o clima, no intuito de ajudar a salvar o planeta de uma ameaça devastadora, o aquecimento global.
A 15ª Conferência das Partes (COP-15) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima é considerada o encontro mais importante do mundo desde o final da Segunda Guerra Mundial. Nele, os governos tentarão chegar a um acordo sobre o que precisa ser feito em relação ao clima do planeta, que está mudando rapidamente.
Integrante da Rede WWF, que instigou uma grande cruzada para reunir especialistas, informações e argumentos necessários para obter os resultados que se busca em termos de políticas globais para o clima, o WWF-Brasil acompanha ao vivo, por intermédio de sua equipe, as discussões na Dinamarca. Durante todo esse ano, a instituição contribuiu para conscientizar as pessoas sobre os impactos e as consequências das mudanças climáticas, além de apoiar diversas iniciativas para ajudar os cidadãos a chamar a atenção dos líderes mundiais para o que está em jogo nesse encontro internacional.
"Estamos diante de uma oportunidade única para mostrar que política e a ciência podem andar juntas. A despeito das dificuldades e dos imensos desafios ao multilateralismo, esperamos que as negociações possam indicar o caminho para uma economia global de baixo carbono, mais harmoniosa como o meio ambiente e justa às necessidades das populações", enfatizou Denise Hamú, Secretária Geral do WWF-Brasil.
Fonte: Envolverde/WWF- desenvolvido por AW4 Tecnologia