quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

´DIA DO CONTROLE DA POLUIÇÃO POR AGROTÓXICO

Amigos acadêmicos, desde o dia 9 de janeiro que este artigo está pronto para postar. Por um problema na internet deixei de apresentá-lo em data certa. Visitei alguns sites ambientais e nem todos postaram matéria a respeito dessa data. Estou engatinhando ainda nas minhas pesquisas e estudos sobre o meio ambiente e fiquei feliz quando li uma reportagem, maravilhosa, redigida por quem entende do assunto que também se referiu ser este dia para reflexão e não para acusações. Eu já havia feito o meu artigo, então, fiquei feliz por estar no caminho certo. Também penso da mesma forma.:
Nesta segunda-feira, dia 11 de janeiro é considerado o "Dia do Controle da Poluição por Agrotóxico" cujo tema é da maior importância quando se quer alertar, prevenir e sensibilizar a população para os perigos que estes produtos químicos causam para o meio ambiente e a saúde do homem. Não é um dia para acusações, mas de reflexão sobre as contaminações nos alimentos, poluição do solo, ar, água, flora e fauna.
Os Agrotóxicos foram desenvolvidos na Primeira Guerra Mundial e utilizados como arma química na Segunda Grande Guerra. No Pós-Guerra, os vencedores não quiseram acabar com seus negócios, já considerados como indústrias químicas e aproveitou o momento para lançar a "revolução do verde" como forma de promover a agricultura, ou seja, aumentar a produção de alimentos para a população mundial.
Alegando que os agrotóxicos garantiriam a produção de mais alimento para combater a fome passaram a pressionar principalmente os países que tinham na agricultura sua principal base de sustentção econômica. Sem perceber estes "inofensivos agrícolas" que eram financiados como adubos e fertilizantes químicos, a América Latina chegou a consumir grandes quantidades anualmente. No Brasil, os pesticidas, praguicidas, formicidas, herbicidas, fungicidas e outros agrotóxios, se intensificaram na década de 70 por conta do Plano Naional de Desenvolvimento, mesmo porque na década de 60 já se falava na tal "revolução verde" que foi crescendo através da imposição das indústrias de venenos e do governo brasileiro. O financiamento bancário (crédito rural) para a compra de terras, equipamentos e semente só seria concedido se o agriultor incluísse cota para adubo e agrotóxico.
Conforme Charbonneau (1979), a produção americana passou de 45.000 toneladas, em 1946, a 515.000 toneladas, em 1971 e mais de 2,6 milhões de DDT (dimetil-difenil-tricloroetano)foram espalhados na biosfera desde que este inseticida foi descoberto. Nesta mesma década o DDT foi banido em vários países após estudos comprovarem que os resíduos clorados persistiam ao longo de toda a cadeia alimentar, contaminando inclusive o leite materno. No Brasil, somente em 1992, após muitas pressões internas (sociais), foram banidas todas as fórmulas à base de cloro (como o BHC, Aldrin, Lindano, etc.).
A Lei Federal nº 7.802, de 11/07/89, regulamentada pelo Decreto nº 98.816, no seu artigo 2, inciso I, define o termo "agrotóxicos"como: Os produtos e os componentes físicos, químicos ou biológicos destinados ao uso nos setores de produção, armazenamento e beneficiamento de produtos agrícolas, nas pastagens, na proteção de florestas nativas ou implantadas e de outros ecossistemas e também em ambientes urbanos, hídricos e industriais, cuja finalidade seja alterar a composição da flora e da fauna, a fim de preservá-la da ação danosa de seres vivos considerados nocivos, bem omo substâncias e produtos empregados como desfolhantes, dessecantes, estimuladores e inibidores do crescimento (Jungstedt, 1999).
A Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (CNUMAD), realizada no Rio de Janeiro (Brasil) em 1992, teve em um de seus objetivos o estabelecimento de princípios e compromissos comuns entre as diferentes nações para um desenvolvimento sustentável global. A Agenda 21 foi criada como resultado de todos os acordos em prol da preservação ambiental, do crescimento econômico racional e sustentado, com equidade, justiça social e promovendo acima de tudo a qualidade de vida das pessoas, portanto, a segurança química é um problema de governança nacional e internacional, ou seja, deve ser avaliada e enfrentada de forma global.
Não podemos esquecer que ainda em 1972 a Conferência Mundial das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano (CNUMH), realizada em Estocolmo (Suécia), todas as recomendações se encaminharam para o estabelecimento em 1980 do Programa Internacional de Segurança Química (PISQ) com a participação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Organização Internaional do Trabalho (OIT). Até aqui as realizações de estudos, pareceres e recomendações especiais sobre a propaganda comercial e uso de agrotóxicos não são cumpridas e tampouco penalizadas.
A relação é imensa de tipos de agrotóxicos ainda utilizados no Brasil daí este nosso país ser considerado como exagerado na aplicação de pesticidas nas lavouras, principalmente a horticultura. Falta orientação, monitoramento e controle dos órgãos competentes quanto ao uso desse "lixo perigoso" que se inclui também os agroquímicos de uso domésticos usados para matar cupins, roedores, baratas, mosquitos, entre outros e que a maioria das donas-de-casa nem imaginam o perigo que está exposto se persistirem ficar no meio da fumaça (do spray) por muito tempo. Daí a importância dos exames periódicos para toda a família dando ênfase nas análises neurológicas.
A nova opção fica por conta dos alimentos orgânios (isentos de agrotóxicos) e estes estão sendo preferido por alguns consumidores interessados em melhor qualidade de vida e meio ambiente saudável.
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