Não se pode negar que o mundo continua passando por grandes transformações: econômicas, sociais, políticas, culturais e ambientais. E o que tem a ver o LIXO com a transformação do mundo, principalmente no século XXI onde a sustentabilidade "deveria" e "poderia" ser real? Conforme Sidney Grippi: "O fato do homem existir traz consigo a existênia do lixo na mesma proporção. O primeiro tipo de lixo que geramos são as fraldas descartáveis que um dia usamos. Já nascemos gerando descartes".
Até o século XVII, os elementos básicos da vida econômica da grande maioria das pessoas consistia em procurar obter o essencial: comida, roupa e alojamento. E tudo provinha da terra. O alimento é claro. As roupas eram feitas de peles de animais e de fibras vegetais e as casas eram feitas com material da floresta, da pedreira ou olaria.
Com a Revolução Industrial (conjunto de transformações que alteraram a vida da Europa ocidental durante a segunda metade do século XVIII e quase todo o século XIX) o crescimento da produtividade deu-se não apenas em função do aperfeiçoamento dos métodos produtivos, mas também, pelo avanço da técnica, baseado na invenção de máquinas. Desde então, as cidades cresceram devido a concentração das indústrias e da grande massa de trabalhadores. A população urbana aumentou rapidamente e o lixo não parou de crescer e se espalhar.
Transformações profundas ocorreram após as duas grandes Guerras (1918 e 1945). Alguns autores se reportam como "guerra mundial de 31 anos! De fato, houveram mudanças de valores e conquistas tecnológicas...
Chegou-se aos anos 60, 70, 80,90 e as mudanças no trato da relação homem-natureza foram revistas, reorganizadas, às vezes conscientizadas e nem por isso o volume de lixo produzido no mundo deixa de crescer em proporções danosas ao meio ambiente e a saúde pública.
No Brasil muito se tem feito em prol de uma melhor sensibilização ambiental. A sociedade precisa participar, ser mais informada e ao mesmo tempo tomar iniciativa de consumir com responsabilidade. Cada um deve fazer a sua parte como: reduzir, reutilizar e reciclar os resíduos sólidos. Um bom começo seria reduzir também os resíduos orgânicos que segundo a Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), somam mais de 50% do lixo doméstico nacional. Todos os anos são mais de 14 milhões de toneladas de alimentos descartadas, devido a procedimentos inadequados em toda a cadeia produtiva, segundo o Ministério da Agricultura.
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